A cidade, a praça e a prefeita

Foto Henrique JR



Depois de mais de 04 anos de governos autoritários e predatórios, acreditava-se que com a Constituição de 1988, com a eleição de uma série de prefeitos progressistas e com a chegada de Lula à Presidência da República a prática administrativa, no geral, seria outra, voltada à participação popular, a gestão do bem público a partir do interesse coletivo, a preocupação ambiental no desenvolvimento da cidade. Mudou-se, é verdade, mas ainda existe muito do passado entre nós. Pior, o que era novo tem assumido práticas inconcebíveis e retrógadas, completamente em desacordo com o que se imaginava. A cidade de Redenção é um exemplo disso. Desde a gestão da prefeita Francisca Torres Bezerra ocorreu inúmeras contestações. As demandas do meio ambiente nunca foram levadas em conta. A então prefeita Cimar, especialmente no primeiro mandato, avançou muito em reforma de praças, mas ainda assim a gestão ambiental ficou profundamente esquecida, o que ocorre agora no Governo do Estado. Mas o mandato da prefeita Cimar é trágico, sob vários aspectos e retoma os priores momentos vividos por Redenção em tempos do então prefeito João Silva Lima Neto. A cidade vive o caos. Massacre aos funcionários, serviços públicos paralisados, inexistência de dialogo com a comunidade, transporte público em carroças, o trânsito é um caos, a saúde e a educação em petição de miséria. Os exemplos do desgoverno são inúmeros, mas existe um fato simbólico nesse momento: a prefeita Francisca Torres Bezerra Popular Cimar tem abandono o patrimônio, publica as praças destruídas, obra feita em de dezembro de 2008, já estão caindo se desmoronando, estrada acabada, falta medicamento para os hipertensos, e por ai vai caos e abandono. Essa prática nefasta da prefeitura tem conseqüências terríveis para atual e futura geração. Certamente a comunidade organizada, outras entidades da sociedade e o Ministério Público vão continuar na luta justíssima pela boa aplicação dos recursos pública. Que ele venha logo e venha com estrutura, mas que sua chegada não signifique a destruição de um bem comum, que não signifique um ataque ao meio ambiente, que não seja, contraditoriamente, um sinal de doença social provocada pelo falta honestida de alguns gestores públicos
Henrique junior Mandandobraza