Pesquisa do Procon mostra que a maior variação foi a do preço do anti-inflamatório Voltaren Os preços de medicamentos nas drogarias da cidade de São Paulo podem apresentar diferenças de até 421,16% de um estabelecimento a outro, segundo pesquisa da Fundação Procon-SP, divulgada nesta quinta-feira (25). Essa diferença é a maior entre os medicamentos genéricos, e foi constatada no preço do anti-inflamatório diclofenaco sódico (princípio ativo do Voltaren): ele pode ser encontrado por R$ 1,89, mas, se o consumidor não fizer uma pesquisa antes, pode acabar pagando R$ 9,85. Já entre os remédios de referência a maior diferença - 123,46% - foi a registrada no preço do tranquilizante Valium (diazepam): ele pode custar de R$ 4,05 a R$ 9,05, dependendo da drogaria. Na comparação dos genéricos com os remédios com marca, a diferença de preços é, em média, de 54,39%. O cloridrato de fluoxetina, na versão de 20mg e caixa com 28 cápsulas, pode custar 72,36% mais barato que sua versão de marca – o conhecido antidepressivo Prozac. Na comparação entre preços de medicamentos de referência e genéricos, observa-se que a diferença pode ser exorbitante. Por serem produzidos por diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre drogarias e farmácias. É essencial a pesquisa de preços aliada à recomendação e prescrição médica. A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 5 deste mês e envolveu 15 drogarias distribuídas pelas cinco regiões de São Paulo, pesquisou 99 medicamentos - sendo divulgados 92 (55 de referência e 37 genéricos). O Procon se baseou em duas tabelas de medicamentos, com itens do Programa “Dose Certa”, sendo 39 da Furp (Fundação para o Remédio Popular) e outros 28 produtos. Fonte: R7