Pesquisadores pegaram ratos com fraturas na tíbia e injetaram uma proteína isolada por eles em laboratório. Um dia depois já deu pra ver o resultado. A regeneração dos ossos foi estimulada e se mostrou três vezes e meia mais rápida do que uma cicatrização normal. Cientistas americanos anunciaram nesta quarta um avanço importante no tratamento de fraturas. O correspondente Rodrigo Bocardi tem os detalhes. Quinze dias com uma tala ou 30 com gesso. E assim vão as recomendações médicas para curar uma fratura. Tão ruim quanto quebrar um osso passa a ser o tempo de recuperação. As chamadas células-tronco, que estão presentes nos ossos, são responsáveis pelo nosso desenvolvimento, nos ajudam a crescer. Essas mesmas células nos auxiliam também na regeneração dos ossos, quando sofremos alguma fratura. Só que elas têm um ritmo próprio e precisam de tempo para fazer tudo isso. Pesquisadores americanos da Universidade de Stanford, na Califórnia, arrumaram um jeito de acelerar o processo de recuperação. E ainda: conseguiram fazer com que os ossos se regenerassem e ficassem praticamente sem marcas da fratura. Os testes foram feitos em ratos. Os cientistas pegaram animais com fraturas na tíbia. E injetaram uma proteína isolada por eles em laboratório, a wint. A proteína aumentou o trabalho das células-tronco. Um dia depois já deu pra ver o resultado. A regeneração dos ossos foi estimulada e se mostrou três vezes e meia mais rápida do que uma cicatrização normal. A técnica vai direto ao ponto e atua temporariamente, o que é essencial para evitar que os ossos se desenvolvam além do necessário. Estudos com humanos ainda vão demorar anos para serem feitos. Mas em ratos, os pesquisadores já estão testando a eficácia desse remédio na regeneração de outras lesões como as que são provocadas por um corte na pele, um ataque cardíaco ou um derrame cerebral. Fonte: Jornal Nacional.