Estude nas melhores universidades do mundo – pelo computador


A edição de ÉPOCA desta semana tem uma longa reportagem sobre ensino à distância, no Brasil e fora. Grandes instituições, entre elas Harvard e Yale, têm programas do tipo. Mas não dá para se formar sem frequentar as aulas por um tempo determinado. As maiores escolas do mundo têm receio de perder prestígio e banalizar o status de cursar uma delas. Apesar disso, o conteúdo, de primeiríssima, está disponível. Para quem quer aprender e não se importa com a falta de certificado, há opções excelentes. Para quem quer ou precisa do diploma, ainda vale passar algum tempo no exterior estudando. “Sempre vale a pena estudar, pelo aprendizado. Mas para a carreira, curso à distância no exterior não compensa”, afirma Marta Maia, professora da Fundação Getúlio Vargas e integrante da Associação Brasileira de Educação à Distância. Os brasileiros ainda têm outro problema, que é a revalidação do diploma estrangeiro. Para isso, é necessário encontrar uma universidade aqui que tenha um curso equivalente ao que foi feito lá fora, mesmo a distância. Em áreas como direito e medicina, que exigem a validação em território nacional, a vantagem de fazer um curso em universidades estrangeiras é relativa — depende de o conteúdo técnico ensinado ser aplicável aqui e oferecer um diferencial. Já para executivos e profissionais de criação, o estudo no exterior facilmente garante algum prestígio, mesmo que cursos à distância não tenham o mesmo prestígio que os presenciais. Mas se você quer aprender, está confortável com seu conhecimento de língua estrangeira e quer fazer um curso online, confira a nossa lista:
Massachussetts Institute of Technology – MIT (EUA): oferece dois mil cursos, com material de leitura, atividades e vídeo aulas. É um dos mais completos que existe.
Fundação Getúlio Vargas (Brasil): é a única no país a oferecer esse tipo de serviço. São 20 cursos divididos em quatro categorias.
Universidade Yale (EUA): o material disponível introduz aos cursos ministrados na instituição.
Universidade de Berkeley (EUA): os cursos gratuitos são selecionados a cada semestre. Servem principalmente para os alunos estudarem.
Universidade Virtual de Monterrey (México): é pioneira no ensino online na América Latina. Foi criada no fim dos anos 90.
Universidade Estadual de Utah (EUA): o material online vem de 20 departamentos diferentes, entre eles Economia e Comunicação.
Universidade de Michigan (EUA): os departamentos de Medicina e Informática estão entre os que mais tem cursos disponíveis.
Paris Tech (França): é uma associação entre doze institutos de educação e pesquisa na França. Para quem se interessa por ciência e engenharia. Os cursos são em francês.
Universidade de Nova Jersey (EUA): os cursos são de quatro departamentos diferentes, alguns têm vídeo, outros só áudio. O material de leitura disponível também varia.
Para encontrar outros cursos, procure por Open Course Ware ou visite o site OCW (em inglês).
Existem escolas que oferecem cursos híbridos: misturam ensino online com a presença no campus. São pagos, garantem diploma e tem processo seletivo.
Universidade de Columbia (EUA): matérias a distância podem ser usadas como crédito para cursos presenciais.
Universidade de Londres (Inglaterra): o primeiro programa de ensino a distância foi criado ainda no século 19. Hoje, há instituições cadastradas pelo mundo onde os alunos a distância podem ter acompanhamento e fazer as provas. No Brasil, há seis pontos credenciados.
Universidade Harvard (EUA): o aluno pode ganhar créditos a distância, mas não ganha diploma sem frequentar o campus num tempo determinado. Harvard também tem uma seção digital, com materiais gratuitos. Existem também as universidades virtuais e abertas estrangeiras, com cursos inteiramente a distância. Nas virtuais, é tudo pelo computador. Nas abertas, os cursos também são à distância, mas podem incluir a frequência em aula de tempos em tempos. Nem todas aceitam estrangeiros, porque às vezes é preciso estar vinculado a uma universidade parceira da instituição. As mais conhecidas estão baseadas no Canadá, Reino Unido e Espanha. Fonte: Época