
O candidato tucano ao Governo, Marcos Cals, pede que o Estado recue nas licitações alvos de denúncias. Ele mandou o recado para que o governador Cid Gomes (PSB) tenha mais ''humildade'' para resolver o impasse, ao invés de jogar a culpa no processo eleitoral. Humildade ao tratar das denúncias sobre as licitações do Governo do Estado. Foi o “conselho” dado pelo candidato, Marcos Cals (PSDB), para o adversário Cid Gomes (PSB), que postula a reeleição. Ele rebateu o governador quanto à ideia de que os questionamentos estejam sendo utilizadas por conta de campanha. “Não é jogar tudo pra cima e dizer ‘estão fazendo isso por causa do período eleitoral’”. Cals argumentou que num caso desses, o Governo deveria chamar os setores responsáveis e tentar resolver. “É melhor corrigir do que continuar a insistir no erro”. Na última terça-feira, o deputado Heitor Férrer (PDT) denunciou um suposto direcionamento na licitação para compra de 150 caminhonetes Hillux para o programa Ronda do Quarteirão. Assim como há cerca de um mês, a bancada do PSDB assinou pedido de CPI para apurar supostas irregularidades na licitação das obras do estádio Castelão, para a Copa de 2014 Segundo Cals, o Governo “teima” em dar continuidade aos processos licitatórios, correndo o risco de uma decisão judicial anular. “Pode prejudicar a reforma do Castelão. E aí pode prejudicar a vinda da Copa aqui para o Estado”. Marcada para 16h30min, a caminhada pela avenida Monsenhor Tabosa teve de ser em ritmo acelerado porque o candidato só chegou às 18 horas e o comércio no local fecha por volta das 19 horas. Entre uma loja e outra - algumas com a metade da porta já baixando Cals se apresentava. Em uma delas, ficou admirado porque a câmera de segurança não alcançava seu rosto por conta de sua altura e ficou agachado olhando as imagens do computador. A gerente de uma loja, Ivete Silva de Sousa, no entanto, sentiu falta de algo importante na campanha de Cals. “Cadê o Tasso?”, perguntou. O candidato ao Governo logo se explicou. “O senador está chegando de Brasília”, informou ele. Alguns donos de comércio também deram uma “força”. Entre eles, um parente do deputado Rogério Aguiar (PSDB), que depois chegou para acompanhar Cals. Quem ia passando na rua também era abordado e os cabos eleitorais iam atrás entregando santinhos e pregando adesivos. Mas um senhor teve o seu arrancado de volta do peito, ao informar que “não é daqui”. Por: Giselle Dutra