Não há probabilidade que haja surto da ‘superbactéria’ no Ceará”. A confirmação é do coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca. De acordo com o médico, 150 casos estavam sendo investigados pela Sesa desde janeiro deste ano. “Deste número, apenas 23 continuam sob observação”, diz. A bactéria que possui a enzima Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) demonstra ser resistente a quase todos os antibióticos. Os materias biológicos (urina, sangue e secreção pulmonar) dos pacientes foram enviados para o Laboratório Farmacêutico Federal Fiocruz, localizado no Rio de Janeiro, responsável pela análise do material. Mas segundo o coordenador, o local dá preferência a outros estados onde há maior incidências de casos, como Brasília, Minas Gerais e Pernambuco. Não há previsão de quando as amostras dos cearenses serão analisadas. Para Manoel Fonseca, não há motivo para preocupação. Mesmo assim, a população deve se prevenir com medidas simples (ver abaixo). No Estado, 60 pessoas com suspeita deram entrada em sete hospitais públicos. Já na rede particular, o número foi mais alto: 90. O que, na avaliação do coordenador de saúde, representa – em média – 1 caso por hospital. Cuidados Por se tratar de bactérias potentes, que inativam alguns remédios, é importante que alguns cuidados básicos sejam tomados: Lave as mãos freqüentemente (principalmente profissionais da saúde); Pacientes em Unidade de Terapias Intensivas (UTIs) deverão ter isolamento físico total, equipamentos exclusivos e esterilizados. A alimentação deve ser higienizada; A forma de contaminação é manual. “Todo o cuidado é pouco”, conclui o médico, já que a bactéria pode ser adquirida até mesmo com um aperto de mão. A bactéria KPC já estava presente no corpo humano. O que aconteceu nos últimos meses foi uma mutação genética, devido ao uso indevido de antibióticos em geral. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já determinou que esses medicamentos só poderão ser vendidos em farmácias e drogarias do país mediante a apresentação da receita de controle especial em duas vias. Fonte: Blog da Jangadeiro 23 dos 150 casos continuam sob suspeita no Ceará da Superbactéria
Não há probabilidade que haja surto da ‘superbactéria’ no Ceará”. A confirmação é do coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Manoel Fonseca. De acordo com o médico, 150 casos estavam sendo investigados pela Sesa desde janeiro deste ano. “Deste número, apenas 23 continuam sob observação”, diz. A bactéria que possui a enzima Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) demonstra ser resistente a quase todos os antibióticos. Os materias biológicos (urina, sangue e secreção pulmonar) dos pacientes foram enviados para o Laboratório Farmacêutico Federal Fiocruz, localizado no Rio de Janeiro, responsável pela análise do material. Mas segundo o coordenador, o local dá preferência a outros estados onde há maior incidências de casos, como Brasília, Minas Gerais e Pernambuco. Não há previsão de quando as amostras dos cearenses serão analisadas. Para Manoel Fonseca, não há motivo para preocupação. Mesmo assim, a população deve se prevenir com medidas simples (ver abaixo). No Estado, 60 pessoas com suspeita deram entrada em sete hospitais públicos. Já na rede particular, o número foi mais alto: 90. O que, na avaliação do coordenador de saúde, representa – em média – 1 caso por hospital. Cuidados Por se tratar de bactérias potentes, que inativam alguns remédios, é importante que alguns cuidados básicos sejam tomados: Lave as mãos freqüentemente (principalmente profissionais da saúde); Pacientes em Unidade de Terapias Intensivas (UTIs) deverão ter isolamento físico total, equipamentos exclusivos e esterilizados. A alimentação deve ser higienizada; A forma de contaminação é manual. “Todo o cuidado é pouco”, conclui o médico, já que a bactéria pode ser adquirida até mesmo com um aperto de mão. A bactéria KPC já estava presente no corpo humano. O que aconteceu nos últimos meses foi uma mutação genética, devido ao uso indevido de antibióticos em geral. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já determinou que esses medicamentos só poderão ser vendidos em farmácias e drogarias do país mediante a apresentação da receita de controle especial em duas vias. Fonte: Blog da Jangadeiro 
