Tribo da Amazónia encolhe a cabeça dos inimigos



Nas profundezas da maior floresta equatorial húmida do mundo, na América do Sul, vive um povo que ainda pratica um bizarro ritual: encolhimento de cabeças. Em 1961 uma reportagem foi feita por um explorador polaco Edmundo Bielawski. Ele fazia parte de uma equipa de 7 pesquisadores que tinham por objectivo documentar os mistérios da floresta: a Floresta Amazónia. Através de um missionário católico, eles conseguiram fazer excelentes documentários uma vez que o missionário conseguia estabelecer relações cordiais com as tribos. A tribo dos Encolhedores de Cabeças, ou Jíbaro, era conhecida pelo seu ritual macabro. As técnicas deste ritual eram mantidas em segredo de geração em geração, durante séculos. Esta actividade de encolher cabeças tinha como objectivo fazer justiça aos inimigos. A tribo acredtava que o processo de encolher a cabeça era necessário para anular o poder do espírito dos mortos, evitando que viessem em busca de vingança. O ritual consiste primeiro em abrir a parte de trás da cabeça. Depois a pele é retirada do crânio junto com a cabeleira. O rosto é sempre mantido o original para manter as feições. A carne fresca é retirada. Depois coloca-se a pele do rosto a fever durante meia hora numa mistura de água e tanino, uma substância utilizada para curtir as peles. Depois a máscara do morto é colocada ao sol para secar, depois de recheada com pedras redondas para que não se deforma. Depois de seca, é virada do avesso. E durante 6 dias, este procedimento é repetido até que a cabeça fique apenas 25% do tamanho original. Os olhos são costurados para que o espírito não possa ver. Nos lábios, são espetados paus para que o espírito não possa falar. E ainda são fixados pinos nas orelhas para que ele também não possa ouvir. Depois do processo, e com a cabeça bem pequeninha, é o momento de fazer uma festa de celebração: a Tzantza. Fonte: Aqui